“Estudar é uma atividade diária, que requer dedicação e muito empenho. É utilizar-se dos recursos mentais para compreender, adquirir novas experiências, aprender. É frequentar a escola e examinar cuidadosamente as matérias trabalhadas na sala de aula, tentando levar tais conhecimentos para a vida diária.”

 A escola como instituição de ensino, tem a função básica de garantir a aprendizagem de conhecimentos, habilidades e valores preparando o adolescente para a inserção no mundo do trabalho e para a intervenção crítica e consciente na sociedade. É necessário que a escola propicie o domínio dos conteúdos culturais básicos, da leitura e da escrita, das ciências, das artes, das letras.

Vários fatores influenciam o aproveitamento escolar do aluno, porém é inquestionável que o acompanhamento dos pais nas atividades escolares faz a diferença no rendimento dos mesmos. Se a escola e a família buscam ações coordenadas, os problemas são enfrentados e, na medida do possível, resolvidos.

A busca pelo aproveitamento escolar de um filho começa com mudanças no comportamento familiar, através de ações voltadas para a melhoria do rendimento. Entre tais ações, citamos: monitoramento sistemático de atividades escolares, fornecimento de um ambiente favorável ao estudo, determinação de um horário exclusivo de estudos, controle sobre o acesso a determinados meios de comunicação (celular; televisão e Internet), restrição quanto a passeios particulares em dias próximos às avaliações e auxílio na resolução das tarefas escolares. Tais ações reforçam o vínculo afetivo, pois limites e disciplina revelam a responsabilidade em cuidar de indivíduos que ainda estão em formação, preparando-os para a vida adulta e ainda estabelece a confiança mútua entre a família e o adolescente. Aos pais cabe compreender que a independência do filho não aparece por se fazer as coisas sozinho, mas por se conquistar segurança para poder caminhar com as próprias pernas. E segurança só se conquista através da participação do outro, do elogio que se recebe, da credibilidade confiada, dos limites e da disciplina que lhe são exigidos.

Muitas vezes a família, ocupada em prover todas as necessidades do adolescente (inclusive àquelas que não são tão necessárias assim...),  acaba não participando ativamente do processo educativo dos filhos, lançando todas as responsabilidades para a escola, que sozinha pode muito menos. O maior investimento dos pais é a presença, a participação, a contribuição, se inteirando da rotina escolar dos filhos.

O adolescente cuja família participa de forma mais direta do cotidiano escolar, apresenta um desempenho superior em relação a que os pais estão ausentes do seu processo educacional. Ao conversarem com o filho sobre o que acontece na escola, cobrarem e se interessarem pelas tarefas de casa e de classe, não permitir que faltem à escola, e incentivar a ter boas notas e hábitos de leitura, os pais estarão contribuindo para a obtenção de notas mais altas.

Com essas atitudes e cada um assumindo suas responsabilidades diante dos estudos, certamente o processo educativo será alavancado por vitórias e também estreitarão o vínculo entre família, aluno e escola. É bom lembrar que o sucesso acontece quando cada um faz a sua parte.